Talvez a gente se apegue demais aos sinais da natureza... na madrugada um pirilampo saltava no chão da minha cozinha, ao sair de casa pela manhã, uma esperança, toda verde, me esperava no vidro da porta do prédio, ao voltar da consulta, andorinhas cantavam e faziam algazarra do lado de fora da janela do meu banheiro, equilibrando-se pra caber no pequeno espaço... é, talvez.
Ainda assim, prefiro o toque suave de tudo o que só pede meu olhar, do que o solavanco do mundo duro que me rouba de mim por atrito.
Só quero cantar nos meus espaços, embora pequenos, saltitar por eles e esperançar nas suas portas, até que venha o resultado do que não eram apenas sinais, nem talvez.
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