guardados em nossa sede,
Casciano Lopes
vasilhas vazias que cantam
e contam o tempo da cheia,
dispostas nas nossas prateleiras
de depositar reservas.
Cisternas habitam nossos quintais,
baldes sustentados por cordas
moram na espera das chuvas,
onde a cantoria das latas
ganhem o acompanhamento
da promessa de água cumprida.
Todos vivemos a solidão da seca,
Todos vivemos a solidão da seca,
onde retirantes cumprem seu papel,
mas também conhecemos o cântaro
e o cantil cumprindo seu destino cheio,
onde mais importa viver um dia...
que morrer em todos os outros.
Casciano Lopes
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