23.7.25

Mãos de ida

Eu não quero mais do que o que posso deixar.
Não preciso mais do que o que posso carregar.
Luto todos os dias para abrir mão da amargura
que torna amarga a água que tenho.
Sei que a sede também é minha,
assim como são as mãos em conchas para bebê-la.
Minhas... única posse, que estejam doces na despedida.

Casciano Lopes

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