Parece que ultimamente respiramos por aparelhos, faltam equipamentos que nos qualifiquem como autônomos e suficientes.
Sorte que em nosso quarto de dormir, onde os lençóis que abrigam são os mesmos que sobrevivem conosco, o oxigênio vai além de sua proposta; nos oferece a oxigenação de tudo o que as noites já nos contaram em segredo, e o dia quando alumia o chão da cama, sabe nos injetar o sonho de ontem pra acordarmos recordados do tanto que temos pra nos contar de vida, não em conta-gotas, mas em alegrias sem dosador. E são esses dias que o dia carrega em nós, que se não nos prende na ala dos desenganados, nos libera nos corredores da autonomia, onde a alta somos nós que assinamos, quando convencemos os aparelhos de que ainda estamos inteiros e corremos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.