8.2.24

Sou da turma do riso frouxo

Eu quero continuar me desafiando, não em pular de paraquedas num voo livre... tenho pânico de altura. Quero voar no chão mesmo, em terra firme.
Levar meu corpo pra passear em cada pequena saída, sabe: ir no açougue e comemorar o dia, vibrar com o açougueiro num sorriso largo, demorar em cada esquina com apreço e mirar cada rosto que passar por mim com interesse, pra que todos compreendam de importância e saibam como eu, voar na capacidade de ser feliz com o muito que têm e não triste com o pouco que falta. Preciso me encantar todo dia com o que posso, e sei que assim, poderei me surpreender com a duração do voo...
Talvez "sorri quando a dor te torturar" foi um jeito que Chaplin encontrou de fazer graça, então, vou sorrir, a bengala já tenho.

Casciano Lopes

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