Talvez seja a única forma de conviver...
Com quem fui e sou, com quem serei.
Com todos os 'ontens' que ainda vivem em mim, com o hoje que me promete 'amanhãs'.
Desde aquele medo infantil até o assombro crescido, aquela vontade adormecida até o sonho despertado.
Entre o acusado e o defensor existe a sobrevivência que exige existência, que exibe por ousadia a presença e que, só assim, carrega todas as suas versões de pertencimento, sem duvidar que, para pertencer ao processo da caminhada, precisa tão somente aceitar seus pares, seus heterônimos que vivem do lado de dentro, onde caminham tantos e todos os meus que aprenderam ser.
Casciano Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.