29.5.22

O poema e a sentinela

Dorme a madrugada com seus tons de lua fria,
sem os sons de rua,
que vazia clama o silêncio dos que dormem.
Apaga-se como que por decreto
a velocidade da vontade que se dá por dormida.
Enquanto as luzes cumprem o ofício de vigiar
a porta da cidade e dos que acordam.

Casciano Lopes

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