8.3.23

Agora que é quase sempre...

No encontro com o novo, a gente entende um pouco mais de rituais de passagem;
há tanto que escorre na liquidez dos úmidos muros de encostas e que não interfere na beleza do musgo, há tanto que fere a espera do corpo e que não mata a esperança da alma e há muito que transpassa um olhar além da lágrima, que não impede de ver uma secreta abertura por onde passa não só um corpo dolorido, mas um ser capaz de ritos.

Casciano Lopes

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