As batalhas mais duras são travadas dentro de mim, entre quem sou e quem gostaria de ser, são guerras dividindo, por linhas imaginárias, meus países colonizados e sedentos por independência, das minhas aldeias libertas desde que aqui cheguei.
Luto diariamente pra desviar os canhões, tanto os pra mim apontados, quanto os que investem meus indicadores de mira, travo peleja pra que as pedras de meu sono não me encubram, uso-as para confeitar os bolsos... buscando mais a experiência que não pesa, que as medalhas que arrastam os pés nos campos.
Os combates dormem depois e acordam antes de mim, em sentinela guardam minhas armas pra que eu não desista de mim e pra que eu saiba cada dia mais como me vencer, assim posso continuar lutando pra ser livre.
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