A gente não é treinado para os finais... somos preparados o tempo todo para a eternidade das coisas e pessoas.
A gente sabe que tudo acaba, mas finge não saber para que o mundo nos caiba e caiba em nós.
A gente brinca de 'para sempre', para não levar tão a sério a dureza das partidas e das horas não mais divididas.
A gente não possui, mas quer ser possuidor... seja da alegria provocada em riso alto ou daquela presença calada... possuir; momentos e suas frações de perenidade, e que não padeça jamais de fins.
A gente acaba como as coisas, volta pra gaveta ou troca de armário.
E porque a gente é humano, talvez pareça uma espécie de santo, só que andamos todos carentes de um pouco do devaneio de que dure o milagre de partilhar.
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