30.10.24

Poema duro

Talvez a dor cesse da noite para o dia.
Talvez do dia para a noite, cesse o desatino.
Talvez a força bruta da dor perca a força.
Talvez vire fraca a dor forte de ontem.
Talvez o amanhã venha brando, ou não.
Talvez nunca.
Talvez...
Certo é o verso que me faz candura
e me provoca brandura apesar de doer;
o que vejo passar sem saber
se verei ou passarei.

Casciano Lopes

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