Quando desço a ladeira do mundo
Sou terra dividida, poeira soprada
Pedra rebolada sem quina para estancar
Água sem rumo certo fugindo de lobos e suas bocas
Quando subo a ladeira do mundo
Sou o próprio céu, estrela vira alimento
O bruto pedregulho assento e a terra
Cabe na palma da mão calando os uivos.
Casciano Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.