18.5.16

Sem hora

As horas pulam de seus relógios
Da altura de seus ponteiros precipitam-se
Nadam no esquecimento do mar sem tempo

Quando o impossível acena suas possibilidades
Quando o antigo amigo nos aperta entre os braços
Quando o renovo nos faz nascer de novo

E de novo as certidões com seus endereços
Nos apontam rumos, acordando
Acordos do que era um improvável despertar.

Casciano Lopes

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