13.7.16

A linha que não finda

Quando mudam os tempos verbais
E passado e futuro fazem do presente uma confusão de tempos
Quando o tempo fecha lá fora ventando pra longe o azul do céu
E nossa casa se perde no tempo sem saber se é inverno ou verão
Quando o tempo avança dentro da gente feito hora com pressa
E a gente sem tempo perde tempo tentando encontrá-lo
...É tempo de pausar tudo, de brecar nos trilhos o trem de ferro
...É chegada a hora de destruir relógios
E deixar que apenas a alma em tempo administre nossa ferrovia
Porque afinal e por fim, só mesmo ela entende de tempo.

Casciano Lopes

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