As pessoas podem me ver em casa,
na rua, na fazenda, no consultório,
na espera de calçada,
na chuva sem ladeira,
numa folha em branco e me descreverem,
numa brochura escrita e me contestarem,
numa roda de poesia,
na audição da canção,
nas mensagens da rede,
no foco do lago ou na braçada de mar que dista...
Podem me ler no blogue ou me analisar na terapia,
podem posar para fotografia ou compor minha lembrança...
Só não caibo em medidas,
o entorno é mera vista
do imenso interno que me avista.
Casciano Lopes
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