Ontem perguntei pra lágrima
De onde vem o sal
De onde vem os rios
Que doces formam mares
Salgados mares
Ontem perguntei pro choro
De onde vem o rosto
Que forma leito que acolhe
Olhos banhados e salinos
Rios sem feitura de doces
Ontem perguntei às corredeiras
De onde vem as comportas
Que sem compotas cerram portas
Em pena e com pena disse-me
... Tudo que não tem resposta
Em sutileza se cala.
Casciano Lopes
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