11.2.20

É durante o caminhar...

Me doeram as pernas,
as impossibilidades.
As negativas e as limitações.
Mas até hoje doem as interrogativas
de quem não sabe nada de minha estrada...
E o que faço?
Sigo encantado uma jornada
onde aprendo e evoluo a cada dia,
até porque não sou daqui...
E ela, é a estrada,
me leva pra casa...
Já a dor, deixo no caminho pra transmutação.
Não posso ir além com um peso que não é meu...
Busco a leveza para que as asas se adaptem ao voo.
Esses que adoecem já não podem me adoecer,
caço jeito,
calma e alma para encantar-me.

Casciano Lopes

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