Ela vem na garoa de um sábado de carnaval
Num sol que deixa dourado arbustos verdes
Numa lua tímida que desenha nuvens no teto da noite
Num vento que desarruma as cortinas da sala
Numa luz que invade a cama de dormir
...
Cobrindo corpos de dia
...
Às vezes ela se senta e põe-se a escrever letras,
mas via de regra ela acontece do lado de dentro
E sem cadeira ou palco, sem tinta ou papel...
Adora permear pessoas que se unem para amá-la...
Neste caso, fundem-se e viram escrita.
Casciano Lopes
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