Em nome Dele
Se diz amém
Se pede alento
Se mede além
Se nega intento.
Em nome Dele
Se fere alguém
Se exclui querendo
Se ama ninguém
Se deixa o remendo.
Tolo céu...
Tola terra e seu homem,
Quanto tolos são os gestos
Quanto crer... Quanta tolice
Quanta dor provocada
Assim... Tola dor
Tolo o que poda
O que não deveria ser podado
Pois de tola nada tem...
A roseira nada tola.
Casciano Lopes
28.7.11
27.7.11
Comemorativo
Obrigado aos 5000 visitantes e leitores.
Cada qual com sua arte,
Seu jeito de ser,
Seu tempo doado...
Me impulsionou,
Me emocionou...
Fazendo valer o poeta,
A poesia
E o tempo emprestado,
O dedinho de prosa,
A cadeira e o causo,
O blogueiro e o homem.
Casciano Lopes
22.7.11
Intolerância
Por onde anda?
A certeza do amanhã melhor
A alegria pelo dia vindouro
A vontade do passeio na praça.
E a tal liberdade?
De ser e crer diferente
De atingir a plenitude de direitos
De pensar, dizer e fazer por si.
E as conquistas elaboradas nas lutas?
Contra a acepção de pessoas
O ir e vir dos pensamentos
A praça pública tanto quanto um país.
Escondeu-se:
Na vergonha de ser brasileiro?
Ou no orgulho de ser povo?
Pouco a pouco perde-se...
Na amargura das pessoas
Na indiferença do mesmo povo
Na incredulidade dos crédulos
Na infidelidade dos direitos
Na obrigatoriedade da democracia
Na teimosia da irracionalidade
Na fé torta em princípios
Na demagogia hipócrita dos templos
Na brutalidade dos vivos
Na infelicidade do poder público
Na lei arcaica de juízes de juízo duvidoso
Na má conduta da mídia imperialista
Nos desmandos de quem não sabe o que é...
Se bicho ou lixo.
Casciano Lopes
6.7.11
Bis
Por vezes me olho
Me toco como faz um violinista
Ajusto o queixo procurando
Como quem procura as cifras
Num corpo cifrado de acidentes
Solfejo as notas como em busca
Buscando no solo canção nova
De quem no corpo toca solitário.
Me descubro antigo
Tal qual antiga a canção
Tal qual velho o conhecido
Tão surradas são as notas,
Que em meio aos pentagramas
De um colo solfejado nos ais
Calado no cais aplaudem
E os dedos violinistas pedem...
Bis.
Casciano Lopes
Me toco como faz um violinista
Ajusto o queixo procurando
Como quem procura as cifras
Num corpo cifrado de acidentes
Solfejo as notas como em busca
Buscando no solo canção nova
De quem no corpo toca solitário.
Me descubro antigo
Tal qual antiga a canção
Tal qual velho o conhecido
Tão surradas são as notas,
Que em meio aos pentagramas
De um colo solfejado nos ais
Calado no cais aplaudem
E os dedos violinistas pedem...
Bis.
Casciano Lopes
5.7.11
Tempo de Carlinhos
Bom tempo
Dure tempo
Eterno tempo
Feliz tempo
Sem tempo
Para agruras
Com tempo
De aventuras.
Casciano Lopes
Dure tempo
Eterno tempo
Feliz tempo
Sem tempo
Para agruras
Com tempo
De aventuras.
Casciano Lopes
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