Minha religião, não existe aqui na fisicalidade, não mais! Não é avarenta, mesquinha, preconceituosa, materialista, acusadora, carcerária, impositiva, fundamentalista, teocrática, idólatra, mentirosa, lendária, ególatra, não é! Não mora em paredes, não se reúne em máfias, não carrega rótulos, não empobrece ninguém e nem se esconde em placas de templos de falsa moral. Ela acontece em ligação direta, é esclarecedora e libertária, alivia e acalenta, tornando divino o sentir, harmonizando corpos sutis me fazendo vibrar em paz. Mora na certeza do todo, da completude e de minha pequenez diante do universo vasto de riquezas e eternidade, do qual faço parte, pequeno, mas com a missão de doar, mais que acumular o que não me pertence.
Minhas posições, a cada ano se aprimoram dentro da vontade de fazer valer o direito primordial do ser humano, liberdade. Tudo o que prende e domina, não provém de boas fontes e portanto, não pode gerar água doce.
Minha fé e esperança, é a de que o homem um dia devolva a quem pertence tudo o que roubou, mesmo que isso ocorra em outras dimensões, e de que a humanidade encontre uma forma de reparar o dano que causou a povos extintos e a outros em via de extinção (compreenda aqui todas as formas de vida, tudo que se extingue), é a de que a humanidade consiga entender de forma definitiva que a luta por dominar os territórios alheios, (entenda-se por territórios também o indivíduo e sua intelectualidade) terá um alto custo e que nunca se conseguirá sanar esta dívida, não sem danos irreversíveis e que a morte não fecha essa conta.
Se conseguir não me criticar por isso, terá dado o primeiro passo.
Casciano Lopes.
Poeta, assino em baixo! Forte abraço!
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