6.2.14

Aos que Divinos são

Meus Divinos são de carne e osso como se não os fossem
Sofrem, sem banhar em lágrimas a estrada alheia
Plantam mudas, que em silêncio transformam-se em grandes árvores
Onde se abriga o pedinte e o que não balbucia nem mais uma palavra

E quando, Divinos que são, sorriem ou abraçam, cabem em seus motivos
Uma multidão de carências e outro tanto de gratidão
Aos que Divinos são.

Casciano Lopes

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