Hoje escolhi o céu
De um azul tão espetacular
Que só pode ser pra tingir de anil
A saudade que sinto da senhora!
Este ano tantas vezes sem cor
Levou tanto embora...
E a sua partida deixou cinza aqui
Nos fez pintores sem tinta...
Sem tela ou aquarela...
Porque eras tudo... A própria arte.
...
Hoje, nós dois estaríamos juntos no fogão, preparando a ceia...
E eu aqui com este céu todo prosa,
me sinto coberto como que por teu manto azul...
Me dê a mão que te sinto pra sempre...
Uma espécie de santo perdoado é o que tuas cores vivas em mim trazem...
Santidade perdoada esse sentir.
Gratidão mãezinha por ter me colorido.
Casciano Lopes
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