A todos que amo, um bocado de poesia... Pra ser dita em versos a cada trago de gota fria ou a cada morna noite com ou sem agonia. Sugiro que administrem doses cavalares, generosas. Morre-se por falta e não por excesso dela, engula com ouvidos de goela e nem precisa água pra acompanhamento, mas se for necessário, que seja entre quente e fria; morninha pra não curar de todo a melancolia.
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