Automáticos,
de pilhas ou de corda,
me acordam.
Os de parede contam histórias,
Os de parede contam histórias,
como quando estou na estação.
Os de pulso cantam o pulso,
Os de pulso cantam o pulso,
como quando estou em batimentos.
Os de bolso ouvem meus passos
Os de bolso ouvem meus passos
e se animam no movimento do tempo.
Como se houvesse tempo,
Como se houvesse tempo,
e há,
para contar o que não vejo
e nem vi passar.
Casciano Lopes
Casciano Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.