Nos tornamos sensíveis sempre que nossas mazelas são expostas.
Quando nos sentimos perecíveis, quando enxergamos a finitude de perto, quando nos damos conta que temos mais caminhado que para caminhar, quando o espelho denuncia na face o que carregamos na caverna particular, quando nossa consciência grita as verdades que insistimos em dizê-las sem palavras pra que ninguém nos ouça...
Nos acovardamos então numa sensibillidade, num lugar inadequado de melindres e incoerência, que de fato não engrandece, ao contrário, nos apequena e faz com que os outros sejam sempre os algozes e nós, as vítimas. Na verdade ocupamos ambos os lugares e precisamos crescer, amadurecer antes de apodrecer. Não pular os processos faz parte da verdade que todos precisamos deixar de omitir.
Casciano Lopes
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