Quando a chuva lava a água do meu chão, quando ela banha todas as correntezas que me tangem os pés e quando faz verter caudaloso o rio de suor; numa mistura de sais e lágrimas...
É de molhar o sertão do corpo que ela fala, é sobre escorrer, sobre buscar o mar e saber nadar até lá chegar, boiar se precisar e entender que sim; sertão que se deixa molhar, pode até virar mar.
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