Depois da chuva eu entendi o estio que precisava voltar, percebi as alamedas lavadas com seus verdes realçados, aprendi o caminho da poeira encharcada correndo pro mar, descobri a função dos telhados que renasciam banhados e até da roupa esquecida no varal; absorvi como ela a lição do tempo que passa, que estia minha angústia e que deixa ensolarado o meu breu, devolvendo meus varais, não sem a ausência dos medos, mas com eles estendidos pra que também se molhem na próxima chuva e escorram pelos quintais, correndo de mim.
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