Nunca faltou a proteção da forma mais plena de amor, a que cuida sem imposição ou condição, a que zela e se importa antes da interrogação.
Em tempo algum faltou o olhar pra tudo que passa, pra perenidade da flor ou pra fragilidade da lágrima, assim como pra fartura do sorriso, quando em promiscuidade com a boca, fez a casa abrir suas portas pra entrada de tudo que provocava cócegas.
Por fim, ainda não falta na cidade que construímos no outro e onde moramos, no sol ou sombra de nossa idade, a capacidade de descansar, sabendo que nunca faltou ou faltará o encontro diário de nosso compromisso... O outro.
Casciano Lopes
Para o eterno namorado que guardo na sombra da minha gratidão.
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