Às vezes levo uma lufada de vento que constipa minha decisão de abri-la, outras vezes, fogem de mim pensamentos que eu mantinha em cárcere privado, vai cambaleando na ventania até uns aborrecimentos que eu alimentava em minha mesa de madeira rústica, marcada de copos suados de outrora. Há sopros fortes que, inclusive, apagam as lamparinas antigas que fazem luz no meu casebre de passar como um café, a vida.
...Mas eu abro a porta.
Casciano Lopes
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