Ainda é noite nas minhas madrugadas...
É preciso calar os relógios que acham que podem avançar deliberadamente por cima de meus ponteiros, como se fossem donos das horas.
Penso que no máximo são administradores do que não lhes pertencem: a minha noite.
Minhas horas, que eles dizem que avançam, voltam pra buscar nas tardes os que lá ficaram e eles gritam noite alta, não esperam e despencam em manhãs alarmando minhas ausências.
Os de pulso, ainda quebro... Para não assustarem as minhas fraturas, as que sinto em qualquer hora.
Casciano Lopes
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