teve que caber a porteira,
a lua que beijava pasto,
o cafezal e o cercado da criação,
o sol que era vizinho do açude...
Até a ponte
que morava com uma araucária de papel passado,
enfiei na pequena de lona.
Quem não coube,
Quem não coube,
coloquei nos bolsos da calça curta e desde então,
quando preciso lavar,
não uso alvejante,
faço uma água com sabão de pedra
e depois quaro com anil;
que é pro azul chacoalhar as minhas cercas.
Casciano Lopes
Casciano Lopes
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