Abraços longos,
sorrisos espontâneos,
conversas demoradas,
olhares largos,
ouvidos bons de escuta...
salas de poesias,
salas de poesias,
de recitais,
de saraus,
de música boa...
tudo no outro,
no teatro que deve ser o outro,
e nas minhas câmaras,
nas entranhas de minhas galerias,
na plateia que cala em si o espetáculo
para aplaudir em mim,
o simples.
Que de simples fica esperando
o extraordinário passar.
Casciano Lopes
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