que um bebê segurar com força meu dedo indicador.
Que eu reverencie uma mulher como sagrada,
Que eu reverencie uma mulher como sagrada,
toda vez que ela trouxer à luz um bebê
que apertará a direção de outros indicadores.
Que eu me curve em silêncio
Que eu me curve em silêncio
santo em cada sorriso puro:
das crianças, dos velhos murchos
ou daquele bebê crescido,
sem esquecer que eles também choram
e que com meu indicador
eu possa apontar a lágrima,
mas também abrigar o choro,
num gesto de altar,
porque a sacralidade
vive indicando o caminho
que vive em todos.
Casciano Lopes
Casciano Lopes
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