21.8.22

O que vejo

Caiu a cortina da alma,
abriu-se uma janela.
E eu vi escorrer a mala de memórias;
eram guardadas as lembranças todas,
trancafiadas as taças dos vinhos que tomei
e quando verteu cortou o leito... as taças.
Ah! Chuva do meu rosto,
teu sal não há de perverter meu vinho.

Casciano Lopes



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