Para o berço em que dormi
Para o beco em que me escondi
Para os bancos escolares
Para os medos e seus colares
Para a fotografia que me viu
Para a poesia que nunca feriu
Para as risadas do circo
Para as lágrimas em círculo
Para as águas que banharam...
Rosto e corpo feito bentas na escadaria do bom santo,
ao meu homem, morador de mim,
exposto de bom princípio e sem vontade de fim...
Continuar, prometi.
Casciano Lopes
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