Na agitação do corpo, pensamos nele apenas como um aparelho de transporte, por isso balança, às vezes demais. Algumas estradas acidentadas provocam incômodos e a pele que reveste o veículo sofre desgaste... Quase rasga como desistência.
Mas o que o corpo não conta a ninguém, nem ao seu ilustre morador, é que ele guarda além da carne, um véu que separa mundos, que embala vivências e que não se parte pela história, porque não se gasta com o tempo, o véu está ocupado demais contando a história.
O morador precisa da casa, a casa do morador, juntos formam um templo embalado em véu, que saibam todos.
Casciano Lopes
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