Aponta sua fumaça
De cachimbo na curva
E assobia sua cantiga
Nas linhas de transportar seu ferro
Ouço o barulho da máquina
Marcando o tempo de uma saudade.
Amenizando a velocidade
Chega à estação das vontades
Da espera encerrada
Do abraço descido dos vagões
Matando no peito a nostalgia
Me fazendo maquinista desse trem.
Casciano Lopes
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