Não há eternidade naquela vontade bacana que bate na gente, naquilo que arde de consumição quando a gente vai encontrar um afeto em forma de gente, nem na comida boa que tem seu gosto dissolvido na boca da gente em questão de minutos; feito o beijo que a gente dá em gente, e tem gente que diz do beijo, coisa eterna.
Eternidade mesmo, é coisa de gente, vive como eterna e, se morre, não morre porque se eterniza, seja na vontade dos que ficaram, na consumição do afeto que não morre ou no gosto da comida de memória, do beijo que fica ardendo, por quem num lugar de gente, vira eterno.
Casciano Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito bem vindo, após aprovação será publicado.