4.8.23

Prece quieta

Quando eu invocar o sagrado, que eu não me esqueça da água que me banha, da madrugada que me abraça com seu silêncio, do mantimento que cresce com o trabalho dos lavradores no meu prato, da luz do sol que me ensina a levantar, da chuva que molha meu telhado me ensinanado cantar, do ar que percorre meus pulmões me mostrando o caminho do vento; da devolução.
Por fim, que eu me entenda sagrado e como tal, que saiba ser milagre e que devo devolver o templo em bom estado, quem sabe, um altar melhorado.

Casciano Lopes


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