As pessoas querem tanto deixar seu lugar de labuta, fogem e sonham com a calma fora de sua convivência, elaboram canteiros silenciosos de jardins que muitas vezes, só existem nas próprias mãos, discutem a criação da cidade perfeita e de uma residência onde a idade ralente o passo...
E quando saem querem voltar, ficam felizes feito astronauta que volta pra casa, clamam por suas toalhas e travesseiros na primeira distância, algo dentro de si pede sua cama, seu banheiro, sua caneca favorita.
Até os problemas viram mais fáceis por conhecimento, enfim, a falta de casa inclui a referência que cada um possui de segurança, embora não haja nenhuma garantia de bem guardado. Todos queremos crer que a vida se perde se não tem endereço fixo, aliás, precisamos colocar endereço em tudo, até na dor, quando na verdade, viver nem deveria doer.
Casciano Lopes
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