A mesma onda que mata quem não sabe nadar, faz delirar o surfista experiente. A mesma flor que compõe o buquê dos apaixonados, perfuma o corpo estático que se despede. A mesma lágrima da despedida que rasga a face, reaparece contente nas chegadas costurando a saudade.
É só a dor misturada no mesmo arranjo da cura; os espinhos não tiram a sua beleza, a falta do olhar apaixonado sim... o que mata as flores não são as dores, é a indelicadeza dos amores.
Casciano Lopes
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