São os verões maturando minhas sombras, são os outonos derriçando meus galhos, são os invernos brigando com meu caule e as primaveras me dizendo flores e espinhos que me fazem lavrador das minhas terras... estações.
À noitinha, quando minhas mãos em calos deslizam por meu rosto e alcançam a boca que calo, é quando trocamos silêncios, ficamos ali calados esperando a poda.
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