De maneira que feito cavalo bravo ela corria, parecia ter pressa, mas era ousadia.
Nos becos, como se estivesse ensaboada se espremia, passava, atravessava o vale pantanoso e com a mesma energia levava suas crinas pros altos montes pra sofrer ventania.
Embora fosse passiva a canseira, quando o sol em parceria com o orvalho das sete da manhã, permitia uma grama tenra pro desjejum e a tardezinha oferecia, enquanto caía, cama mole no pé da serra, parece que sabia mais do caminho que o próprio caminho, e não temia... Dormia só o suficiente pra que fosse ativa a coragem no cair da noite, pra que o dia não invadisse a lua e pra que a calmaria das estrelas não mentisse pras patas, a distância.
E quando nasci, olhei, era só a vida que passava... Montei.
A gente tenta domar...
Não sei.
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