Há uma reserva em mim, nem sabia e não conhecia, há em mim.
Tenho praias, varandas e redes, campos e verdes margeando riachos onde cantam uirapurus.
Em mim, tenho matas virgens e outras com trilhas e aldeias, há picos altos e cachoeiras de encostas com carpas enfeitando lagos depois da queda.
Há lagos em mim e talvez por isso, suporto a dureza do concreto, o cinza que tinge os prédios que moro e o deserto da cidade que me ronda sem achar lugar de fazer retrato em mim.
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