As varandas e suas redes dão conta de que a estrada, que nos orienta desde que nascemos, serve não só para o cansaço dos pés; serve também para a dormência dos pesadelos quando permitimos o sono dos sonhos, os sonhos do sono...
E mesmo acordados, ao ar livre, é possível traçar liberdade, embora bravamente, com pés exaustos ou não, mas que estejam dispostos a fazer da origem um destino com intervalos...
É nas pausas que os pés costumam caminhar mais longe.
Casciano Lopes
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