Talvez as mãos dadas sirvam à travessia, talvez os abraços sirvam o tempo, para segurá-lo nos braços, talvez os olhos encontrados e demorados uns nos outros sirvam para facilitar o encantamento de tudo o que não é visto, mas sentido com a retina da alma, onde se forma a imagem de tudo o que não podemos esquecer: o que tira a dúvida do lado de fora e planta a certeza do lado de dentro, de que a vida só se ganha no amor que vive de caso com o outro que cruza o mesmo mar e, que na outra margem, no lado de lá, a chegada é recompensada se bem acompanhada... sem talvez.
Casciano Lopes
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