O que me salva é o que guardo de ontem, numa caixa pequena, de mão e decorada de folhas secas, onde escondo os perpétuos momentos com seus cheiros e os efêmeros perfumes que desfilaram suas eternidades em cada hora marcada ou inesperada.
O que me salva é o peito que empresto ao colo de tudo aquilo que posso achar dentre tantos perdidos e, assim, me perder nos achados, para depois me encontrar a salvo.
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