Despeço-me do que não ilumina
Desprezo os nós de quem dobra as águas
De quem as esconde no breu
Amanso a fera e abomino o manso
Indurável é o nó do pingo
Como passageira a água derramada o é
Passando ao largo vai o desconhecido
Que não quero como amigo
Prefiro os não enlaçados
Os que da arte do laço não são artistas
Escolho os nós do destino
Que por mais cegos
Mais francos são.
Casciano Lopes
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