Ave lua no meu alto.
Ave tu que descreves tão bem de alturas,
que falas pra quem aqui,
debaixo do céu, pleiteia por ele.
Ave menestrel da noite
que desencorajas o escuro de dentro de mim.
Ave tu que suscitas clarões em meus olhos
quando ficam emaranhados nas cercas daqui do mundo.
Ave tu que entendes tão bem de prata
e que toda solidária me cobre de valor
aqui de onde me empobreço de distâncias.
Ave iluminada feito santa
que me brinca de santo
toda noite quando rasgas meus tetos
e me veste teu manto.
Casciano Lopes
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