Os dias pedem calma de luz, aquela da claridade que mostra o rumo e que acalma lembrando que mora nos complexos nossos, a alma.
É ela, a alma, que nos sustenta nas diferenças do solo que o corpo pisa, é ela que apalpa nossa fé, quando foge de controle do esqueleto de viver, a falta que faz as presenças quando se mudam para as ausências.
É a alma, sim é ela que acalma e mostra a calma quando pesam os afastamentos, tornando distantes o que a carne puramente humana julgava tão próximos que se fundiam e confundiam no espelho do eu.
É assim, assistindo no reflexo, hoje só meu, apartado dos que partiram, que vejo alma.
Casciano Lopes
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